A Viagem – Capítulo 1

Há muito tempo, antes de qualquer um de nós sonhar em existir, um Grande Capitão guiava seu barco em meio às trevas, silenciosamente. Com seu filho pequeno agarrado à seu braço direito, o Capitão disse em alta voz: “Luz!” e como um milagre, as trevas se recolheram e a luz brilhou intensamente. O Capitão se alegrou com seu poder, e nos olhos do seu filho estava estampado o orgulho do Pai.

No dia seguinte, o Capitão olhou para o alto e notou que havia um vazio ali. Ele viu as aguas e disse: Aguas, separem-se!”. E então, tudo ficou azul. Ele chamou a imensidão azul acima de “Céu” e a abaixo de “Mar” e sorriu com o seu trabalho.

Mais um dia se passou, e o Capitão sentiu que tudo estava azul demais. De repente, Ele disse: “Terra Seca!”. Assim, as águas abaixaram e uma porção de terra surgiu. O Capitão se divertiu com a terra, depois de passar tanto tempo nas aguas. Ele encheu a terra com plantas frutíferas e ervas, sempre com o poder da Sua voz. No final do dia, O Capitão viu como a terra estava cheia de vegetação e gostou do que viu! Então veio a noite.

Quando a luz voltou a brilhar, o Capitão percebeu que precisava marcar o tempo de alguma maneira. Ele precisava saber quando a luz iria embora e estar preparado para quando a escuridão voltasse. Então Ele criou com a sua forte voz uma esfera brilhante para governar o dia, e chamou de Sol. Em seguida, criou outra para governar a noite, e chamou essa de Lua.
Na manhã seguinte, com o Sol brilhando no Céu, o Grande Capitão usou o poder das palavras para encher as aguas e os céus de seres vivos. Criou peixes, baleias e pássaros e pediu para que os seres se multiplicassem para encher os mares e os céus. Ele se alegrou com o sua criação!

No sexto dia seguido de obras, o Capitão encheu a terra de seres assim como os céus e mares. Ele criou vários seres de várias espécies diferentes desde os mais mansos até as feras. O Capitão ficou feliz com o que criara, mas viu que nenhum animal se parecia com Ele. Então pegou um pouco de barro, e com Suas próprias mãos começou a moldar um ser semelhante à Ele. Quando terminou de moldar, Ele soprou sobre o ser de barro e este ganhou vida. O capitão ficou muito muito feliz e chamou o ser vivo de “homem”.

Em seguida, Ele tirou uma costela do homem, pegou um tanto de barro e criou uma companheira para esse homem, chamou-a de “mulher”. O Capitão pediu para o homem e a mulher se multiplicar e encher a terra de descendentes. Além disso, deu à eles o domínio sobre todos os outros seres vivos. O Capitão Criador estava alegre, porém cansado, então no sétimo dia Ele descansou.

O Capitão pediu para o homem tomar conta da vegetação para Ele, e deixou que comessem todos os frutos, menos um: o fruto da arvore do conhecimento, porque esse fruto teria um veneno mortal. O homem cuidou de tudo muito bem junto com a sua mulher, e sempre que podiam, conversavam com o Capitão que agora, navegava nas águas do alto, no Céu junto com o seu filho.

E assim se passavam os dias e as noites. Os animais se multiplicavam, as plantas floresciam e as arvores davam seus frutos. Tudo era harmonioso e feliz no jardim que o casal vivia.

E esse foi o primeiro capítulo dessa história. De todas as viagens que um dia fizermos ou faremos, nenhuma se compara ao roteiro que esse Capitão está fazendo para os homens e para o seu filho. Eu realmente espero que um dia possamos alcançar o destino que o Capitão traçou e quem sabe até poder Vê-lo! Em breve publicarei a parte 2, enquanto isso se quiser, leia o livro de Gênesis da Bíblia e imagine você mesmo o Grande Criador citando a vida e essa ganhando forma!

Que o Capitão os proteja de qualquer tempestade!

Com amor,

Ana.

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